quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

AMBEV e Banco CYAN - Projeto Não gaste água, invista


Banco CYAN: economia ultrapassa 80 milhões de litros de água

Aa16.03.2012 15:40
Iniciativa da Ambev incentiva consumidores a adotar o consumo consciente do recurso natural.
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Folder de divulgação do Banco CYAN.



Sistema de descontos em compras online para quem economizar água, o Banco CYAN divulgou no início desta semana (14/03) mais um panorama dos seus resultados - jã são 80.905.000 litros de água economizados pelos seus correntistas.

A iniciativa lançada pela Ambev no Dia Mundial da Água do ano passado (22/03/11) consiste em parcerias com a concessionária de água do Estado de São Paulo (Sabesp) e com a Codau (Centro de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba), permitindo aos interessados terem acesso à média de consumo de sua residência.

Os correntistas podem acompanhar o desempenho na conta de água e, à medida que reduzem o consumo, acumulam pontos que podem ser trocados por descontos em sites de compras, como Americanas.com, Submarino.com, ShopTime e Ingresso.com e em assinaturas da editora Abril.

Moradores de outros Estados podem se cadastrar no site do Banco pedindo que a iniciativa seja expandida em parcerias com outras concessionárias no Brasil.

O Banco CYAN é vinculado ao Movimento CYAN, iniciativa criada pela Ambev em 2010 para mobilizar a sociedade a usar o recurso natural de modo mais racional.

Ambev - NÃO GASTE ÁGUA, INVISTA

EMPRESAS COM PROJETOS AMBIENTAIS PODEM TER PREFERÊNCIA EM LICITAÇÕES


EMPRESAS COM PROJETOS AMBIENTAIS PODEM TER PREFERÊNCIA EM LICITAÇÕES

Para o relator do projeto, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), esta alteração na lei que regula as normas gerais das licitações, o Estado poderá induzir uma postura ambientalmente adequada das empresas que queiram vender seus produtos para o setor público

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (04), o PLS 5/11que altera a Lei de Licitações (Lei 8.666/93), para incluir exigências quanto a critérios de sustentabilidade ambiental nas normas gerais sobre licitações e contratos administrativos. O Projeto estabelece preferência aos licitantes que desenvolvam projetos voltados à conservação ambiental.

Para o relator do projeto, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), esta alteração na lei que regula as normas gerais das licitações, o Estado poderá induzir uma postura ambientalmente adequada das empresas que queiram vender seus produtos para o setor público”, avalia Gurgacz. “A administração pública, como grande consumidora de bens e serviços, poderá excluir dos processos licitatórios aqueles fornecedores que não atenderem aos padrões de proteção ambiental”, justificou o senador.

O projeto agora será avaliado, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). “Trata-se de uma decisão importante, mas ainda precisamos resolver a questão da morosidade no processo de licenciamento ambiental da atividade produtiva e de empreendimentos de infraestrutura”, observa Acir Gurgacz.

Sobre o Programa Petrobras Ambiental


O Programa Petrobras Ambiental tem como tema “Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento sustentável”. Seu objetivo é apoiar iniciativas capazes de reduzir os riscos de destruição de espécies e habitats aquáticos ameaçados, melhorar a qualidade dos corpos hídricos e contribuir para fixação de carbono e emissões evitadas de gases causadores do efeito estufa.

Como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir a transparência do processo, a Petrobras realiza seleções públicas nacionais a cada dois anos. Podem ser inscritos projetos de todo o país que solicitem valor de patrocínio de até R$ 3,6 milhões com prazo de execução de 24 meses.

No total, serão destinados R$ 102 milhões a projetos que contribuam para a conservação e preservação dos recursos ambientais e que atendam a uma das três linhas de atuação:
• Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos;
• Recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce;
• Fixação de carbono e emissões evitadas.

Programa Petrobras Ambiental e Programa Petrobras Desenvolvimento & Cida...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

     
     Na sociedade em que vivemos, a água passou a ser vista como recurso hidrico e não mais como bem natural, disponível para a existência humana e das demais especies, Passamos a usá-la indiscriminadamente, encontrando sempre novos usos, sem avaliar as consequencias ambientais em relação à quantidade e qualidade da água.

     Somada ao aumento populacional em escala mundial no último século, a intensidade da escassez aumentou em determinadas regiões do planeta, especialmente por fatores antrópicos ligados à ocupação do solo, à poluição e contaminação dos corpos de águas superficiais e subterrâneos.

     Em nossa sociedade, a exploração dos recursos naturais, entre eles a água, de forma bastante agressiva e descontrolada, levou a uma crise socioambiental bastante profunda. Hoje deparamos com ma situação na qual estamos ameaçados por essa crise, que pode se tornar um dos mais graves problemas a serem enfrentados neste século.

     Crise essa enbasada numa multiplicidade de aspectos sociais, econômicos, culturais, tecnológicos e ambiental - retratados no aumento da pobreza, na falta de saneamento básico, na poluição dos rios e aqüíferos, na derrubada das matas, na expansão agropecuária, na urbanização e industrialização, na ocupação das áreas de mananciais, na má gestão dos recursos hídricos disponíveis. Crise deflagrada pela visão de mundo centrada no utilitarismo dos bens naturais, a qual é descrita por diversos autores, dentre eles, Soffiati (1992), Grün (1996), Carvalho (2004), Loureiro (2004, 2006) e no modo de desenvolvimento escolhido pela sociedade e suas relações atuais com o ambiente (Jacobi, 1999, 2005).

     A água é um tema amplo e pode ser tratado a partir de diferentes enfoques. No presente artigo, optamos por tratar a educação para a água a partir de duas dimensões: espacial e temporal (esta última tratando o tempo geológico e a história humana). A desição de abordar a educação para a água a partir dessas dimenções se dá pelo fato de que sem elas não é possível enfrentar a fragmentação do conhecimento que predomina no ambiente escolar, impedindo a análise integrada de problemas reais, dificultando a relação de conceitos, procedimentos e atitudes nas diferentes disciplinas.
Nessa perspectiva, faz-se necessário compreender a relação homem-natureza ao longo do tempo.

     Segundo Tundisi (2006), o desenvolvimento econômico e a complexidade da organização das sociedades humanas produziram inúmaras alterações no ciclo hidrológico e na qualidade da água, a qual é afetada até mesmo pelas atividades de cunho religioso.
A resolução de problemas complexos, como a miséria, aproliferação de desastres ambientais, a escassez de recursos naturais, dentre outros, configura-se como um desafio que tem mobilizado cientistas, políticos e membros de comunidades de todas as regiões do planeta.